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Oposição responsável
Oposição responsável

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O governo que assumiu o poder em 1° de janeiro do corrente ano e o principal partido
que lhe confere sustentação política, o Partido dos Trabalhadores, vêm apelando, ante a
iminência de qualquer derrota de projeto de seu interesse no parlamento, para a “consciência”
dos que se opõem a eles, alegando que não se pode prejudicar o país pela atuação de uma
“oposição irresponsável”, que privilegia sua própria visão do mundo em detrimento dos mais
altos anseios da nação brasileira.
Ao propalarem como justificativa para não sofrerem derrotas nas votações das casas
legislativas a lembrança dos interesses da Pátria, apropriam-se falsamente do discurso de
outrem, passando a defensores de sentimentos que não sentem e de valores que desprezam,
como o patriotismo.
Repetem, assim, a máxima atribuída a Lênin, de acusar os outros daquilo que fazem, e de
serem aquilo que são.
Ora, historicamente o Partido dos Trabalhadores tem exercido a mais abjeta e
antipatriótica oposição, desde o seu surgimento. Não poupou a Constituição de 1988, que se
recusou a referendar. Não poupou sequer seus parceiros do Teatro das Tesouras, incomodando
o ninho tucano em seus dois governos, com obstruções e pedidos de impeachment do socialista
FHC. Após o impedimento da presidente inepta e autora de manobras heterodoxas no manejo
das contas do governo, passou à oposição intransigente contra o governo Temer, boicotando
quaisquer tentativas de reformas que visavam a recuperar o país do descalabro econômico
causado pelos dezesseis anos de governos petistas.
O auge da sua oposição por oposição, irresponsável e perniciosa ao desenvolvimento do
Brasil deu-se no governo de Jair Bolsonaro, quando em conluio com outras instituições públicas
e privadas, exerceu abjeta obstrução a toda e qualquer política pública do governo então
escolhido pela maioria do povo brasileiro para conduzir o seu destino.
A tudo apelaram, sem pudor ou “consciência”, como hoje clamam, sabotando propostas,
medidas, iniciativas, programas e projetos. Podem-se citar a Reforma da Previdência e as ações
para socorro a pessoas e empresas combalidas pelas medidas impostas, à revelia do Executivo,
por ocasião da pandemia, dentre inúmeras outras atuações para simplesmente dificultar a
governabilidade, não importando as consequências para a sociedade brasileira.
Hoje, ante à iminência do caos econômico e da desagregação social, provocados pelas
iniciativas desastrosas do governo petista, cabe à oposição atuar de forma intransigente contra
qualquer iniciativa dos mandatários de turno, que marcham celeremente para implantarem um
regime totalitário no Brasil, de natureza comunista.
Diante desse quadro, não pode haver eufemismos, considerações menores ou qualquer
complacência da parte dos parlamentares eleitos como representantes da expressiva parcela da
população que se apresenta como “conservadora”, “de direita”, “reacionária” ou
“anticomunista”, em face da escalada inexorável em direção à supressão da Liberdade e de
outros direitos fundamentais do Homem, que é, visivelmente, a intenção da escória que se
aboletou no poder.
Assim, senadores e deputados têm o dever moral e patriótico de obstruírem todas as
pautas, vetarem todas as nomeações de indicados pelo governo para agências, cargos
diplomáticos, no Judiciário, nas Forças Armadas e de quaisquer outros que lhes caibam aprovar.
A rejeição ao nome do atual Ministro da Justiça, Flávio Dino, à vaga de Ministro do
Supremo Tribunal Federal é imperativa.
Não caberão escusas, justificativas ou abstenções aos senhores senadores da oposição
para reprovar sua indicação ao STF. Considerações como “notório saber jurídico”, ou que
“preenche as condições” estabelecidas em lei não serão aceitas. A escolha é POLÍTICA! Não se
trata de verificar provas, títulos ou se o candidato preenche os pré-requisitos! Trata-se de negar
assento na mais alta corte do país a mais um comunista. Aprovar o nome de Dino é entregar o
país a alguém que ainda deve explicações sobre as falhas e omissões da sua pasta nos
acontecimentos de 8 de janeiro. Aprová-lo significa entregar o país a alguém declaradamente
comunista, que não se furta em dizer que não há espaço para outro projeto senão o que
defende!
Não venham, depois, com desculpas como “não podemos travar o país”, ou que “o STF
tem de ser completado”, ou que “não podemos ser oposição irresponsável”!
A “oposição responsável” de hoje é agir como a oposição irresponsável do PT, é comportarse como o PT de sempre mas, diferentemente deles, em prol do Brasil, da sua liberdade e
independência! Não sejam ingênuos politicamente. A História mostrou sobejamente que
comunistas não têm palavra, escrúpulos ou moral. A tudo cedem, a tudo corrompem, pela causa.
Ajam com coragem e desassombro. Façam História!
Senadores, cumpram o seu dever!

Um comentário

  1. Ana Ines Facchin

    O nosso raciocínio segue a lógica. A + B=C.
    O raciocínio do nosso inimigo segue lógica inversa: mira no objetivo, cria a narrativa e adapta a lógica. Se esperarmos do inimigo que tenha nossas reações estaremos errando. Não tem. Se mudar o objetivo, mudam a narrativa e a lógica sem qualquer pudor. Mesmo que se contradigam. É preciso entender a mente do inimigo e derrotá-lo no seu próprio terreno.

    Por outro lado, não existem pesos e contrapesos; é ilusão, faz parte do teatro. Somos a plateia, focada nos fantoches do palco. Mas o inimigo não está no palco. Está atrás da cortina, manipulando o espetáculo e a plateia.

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