O senhor Josias de Souza, blogueiro lulista, resolveu atrelar sua verve caça cliques dessa semana aos militares, acusando-nos de crimes não cometidos e alardeando a necessidade de alterar nossa formação que, certamente, desconhece absolutamente. Senhor blogueiro, existe em nossa língua um termo muito pouco utilizado mas que descreve a prática corrente de sua profissão: ULTRACREPIDÁRIO. Por certo desconheces e, por isso, explico: são pessoas despreparadas, que nada sabem, tudo ignoram mas, mesmo assim, se arvoram no direito de opinarem sobre o que desconhecem. Ora, o senhor acusa militares fardados de participarem de comícios políticos. Aponte quais, onde e quando. Ou poderemos dizer que o senhor, além de desconhecer as características da profissão que ataca, mente sobre seus componentes. Também diz que militares apoiaram movimentos terroristas. Não, senhor Josias. Quem apoia terrorismo é quem acha normal assaltantes matarem cidadãos por um celular que será trocado por cerveja. Caso não tenhas identificado, me refiro às falas do presidente que goza da sofisticada proteção de tuas palavras. Quem apoia terrorismo, senhor Josias é quem prega a luta armada no campo, quem incentiva movimentos contrários à ordem democrática estabelecida por nosso ordenamento jurídico. Terrorismo contra a Pátria é chamar de fascista o setor produtivo que sustenta nossa Nação. Terrorismo de Estado, senhor Josias é o responsável pela carteira de exportações do Brasil atacar nossas exportações no estrangeiro, contra os interesses nacionais. Se brasileiros saíram às ruas prevendo que essas nefastas atitudes seriam tomadas por esse governo de turno, e se manifestaram contra a posse de alguém que foi sacado da prisão por medidas casuísticas tomadas por amigos, estavam exercendo um direito previsto na Carta de 88. Se alguém extrapolou desse direito, deverá ter sua conduta individualizada e receber o tratamento legal. Chamar de terroristas pessoas que democraticamente se manifestam contra aquilo que acreditam ser atentatório aos interesses da Nação não é apenas opinar sem conhecer os fatos, é uma profunda desonestidade intelectual e, se acusar inocentes de crime é ato típico, antijurídico e culpável, eis aí a própria definição de crime. Quanto a opinar sobre a formação dos militares, ora, senhor Josias, faça-me um favor: tente não ser ultracrepidário. Fale sobre o que sua capacidade lhe permite… BBB, talvez…