A História é a ciência que traz consigo toda a evolução do saber humano. Conhecê-la é condição necessária para compreender o complexo caminho que as sociedades percorreram até chegarem no ponto de desenvolvimento em que se encontram.
Tamanha é sua importância que, não raro, é vítima de ações revisionistas que objetivam tão somente distorcer fatos em benefício de ideologias, grupos específicos ou mesmo de interesses escusos que, se apropriando da dificuldade interpretativa ou do desconhecimento de muitos, impõem uma realidade construída com base em falácias, mentiras e manipulações da verdade.
Seus argumentos, contudo, são tão débeis diante da exposição dos reais acontecimentos, que não lhes serve apenas a supremacia informacional cedida pela complacência – ou mesmo cumplicidade – da chamada “grande mídia”.
No desiderato infindável de controle, de imposição do pensamento único, de extermínio da divergência, precisam calar as vozes daqueles que labutam na difícil tarefa de demonstrar aos demais que a verdade difere muito das versões artificialmente edificadas. Fazem isso em nome da Democracia.
Tal arranjo de forças coloca em campos distintos quatro gigantes que se enfrentam pelo domínio da Sociedade. Até o momento, Interesse Escuso manipula Ignorância e mantém escravizadas História e Democracia.
Cumpre-nos o dever de, por menores que sejamos, nos colocarmos no lado justo dessa contenda e mesmo que inglória, nossa luta será justa, pois marcharam conosco de um lado a verdade e do outro o amor ao Brasil.
Hoje comemora-se não uma tomada de poder pelo poder, não um golpe sanguinário que manchou de sangue a sociedade brasileira e muito menos uma guerra fratricida que levou ao sacrifício máximo pela Pátria milhares, centenas ou sequer dezenas de brasileiros.
O que a verdadeira História nos ensina é que há 59 anos a sociedade brasileira se manifestava pelo fim das arbitrariedades praticadas por um governo fraco, ilegítimo e incapaz de conduzir os destinos da Nação.
Entre uma crise e outra, João Goulart era acusado de diversas ilegalidades. Havia chegado ao poder por um daqueles infortúnios que marcam nossa jornada e, tentando seguir o exemplo de seu padrinho político, o ditador fascista Getúlio Vargas, balançava entre o populismo e o agrado a grupos específicos, lhes obsequiando o acesso ao erário público.
Tamanha era a desfaçatez do governo de turno, que nos faz lembrar de um outro período, mais recente, em que a corrupção e o populismo conduziram nosso país ao pior ciclo recessivo de todos os tempos. Mais uma vez, os infortúnios nacionais se tornaram presentes e Interesse Escuso fez uso de Ignorância para perverter História e desonrar Democracia: eles voltaram!
Não iremos lembrar nosso leitor da absoluta desonestidade intelectual que é trazer a valor presente fatos tão distanciados no tempo. Também não será necessário fazer longos comentários sobre a conjuntura do período complexo reduzido à expressão “Guerra Fria”.
Nosso ponto será bem mais singelo: em 31 de março de 1964, atendendo ao chamado da Nação, brasileiros de todas as classes, etnias, credos, sexos e idades, se uniram ao Congresso, à mídia e às Forças Armadas para tirarem do poder um grupo de corruptos, populistas e maus brasileiros que ameaçavam a segurança da Pátria e tencionavam jogá-la na terrível aventura socialista.
Negar o direito de se comemorar esse fato, é perverter História e escravizar Democracia, em benefício de Interesse Escuso, através da manipulação de Ignorância, beneficiado pelo silêncio de um quinto gigante brasileiro: Cínica Falta de Escrúpulos.
* O Instituto Unidos pelo Brasil é um centro de difusão do pensamento econômico Liberal assentado em sólidas bases conservadoras, formado a partir de um grupo de Oficiais do Exército Brasileiro. Atualmente congrega brasileiros dispostos a se unirem no esforço de resgate da Pátria.